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Segundo a Organização Mundial de Saúde, o uso de antimicrobianos de forma excessiva está diretamente ligado ao desenvolvimento da resistência em micróbios, sendo um fenômeno sobre saúde pública que acontece em todo o mundo.
Como isso é um problema global, o número de tipos de infecções que se espalham rapidamente entre as pessoas podem aumentar significativamente.
A partir disso, uma das maneiras de reduzir os riscos de resistência causada por antimicrobianos é através do uso adequado pelos pacientes e reduzindo o abuso.
Saiba mais neste artigo sobre qual é a importância do uso racional de antimicrobianos.
Qual é a importância de racionalizar antimicrobianos?
Para sanar os problemas de saúde causados pelo uso excessivo ou incorreto de antimicrobianos, torna-se necessário um treinamento adequado para médicos fazerem a prescrição e as orientações para o paciente.
Porém, o paciente também é responsável por cuidar da própria saúde, por isso o mesmo deve ter atenção e ser conscientizado para fazer o uso dos medicamentos.
Como em qualquer outra intervenção que envolve a ingestão de medicamentos, o uso dos antimicrobianos não podem ser feitos de maneira aleatória.
O diagnóstico correto do que o paciente possui, juntamente com as informações sobre o local e gravidade da infecção e a sensibilidade das bactérias em relação a antimicrobianos são o ponto de partida para criar uma estratégia de administração dos medicamentos.
Quando racionar o uso de antimicrobianos
Aqui estão algumas situações em que o uso racional de antimicrobianos pode ajudar:
- Quando os pacientes estão com um tipo de infecção grave, o sistema imunológico ataca os vírus ou bactérias e o número de leucócitos no organismo aumentam.
- Com base no quadro clínico do paciente, os exames laboratoriais podem identificar a localização anatômica das infecções bacterianas ou causas por vírus. Por exemplo, a combinação de febre, queimação ao urinar e aumento do número de glóbulos brancos.
- Para os pacientes que desenvolverem uma infecção durante sua internação hospitalar, deve-se levar em consideração a sensibilidade da microbiota intestinal e não apenas o quadro clínico observado no departamento onde se desenvolveu (por exemplo, UTI, cirurgia, patologia clínica).
- A notável capacidade dos microrganismos de se adaptarem a qualquer ambiente é que cada novo patogênico é resistente aos antibióticos administrados no período anterior.
- Os pacientes com meningite e febre amarela não devem receber antibióticos que não ultrapassem a barreira hematoencefálica, como a cefalosporina de primeira geração, gentamicina e clindamicina. Na endocardite, a marca é protegida da ação dos antibióticos. Por esse motivo, o tratamento deve ser feito com drogas bactericidas em altas doses e por períodos prolongados.
- Os idosos metabolizam e excretam antibióticos em um ritmo mais lento. Portanto, deve haver intervalos maiores entre as doses de antibióticos.
Concluindo
Os antibióticos são medicamentos essenciais para uso em serviços de saúde, como: transplantes, cirurgias, quimioterapia, tratamento de infecções e etc. Muitas infecções virais e bacterianas estão se tornando resistentes aos remédios prescritos.
Bactérias resistentes podem ser adquiridas na comunidade, sendo transmitidas de animais para humanos, através da alimentação ou por contato mais direto.
Além de ser um problema para os pacientes, a resistência de microorganismos aos antimicrobianos é um risco para a saúde pública no Brasil e em outros países também.
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