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A síndrome metabólica é uma condição muito comum no Brasil, originada por uma série de causas associadas à obesidade.
Trata-se de um problema que deve ser encarado com seriedade, pois, dependendo das condições do paciente, pode ser um fator de risco para doenças cardiovasculares.
Neste artigo, vamos falar sobre a doença, qual é sua relação com os problemas cardiovasculares e como quadros assim devem ser conduzidos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI’s).
Boa leitura!
Síndrome metabólica: o que é, qual sua relação com doenças cardiovasculares e cuidados essenciais em UTI
O problema é caracterizado por um conjunto de fatores de risco para o coração, relacionados ao acúmulo de gordura abdominal e à resistência à ação da insulina.
Entre esses riscos, podemos destacar a dislipidemia, a obesidade centrípeta, a alteração na homeostase glicêmica, isquemia cardíaca e a hipertensão arterial sistêmica.
O cansaço pode ser um sinal de alerta quando se trata de síndrome metabólica!
Geralmente, as pessoas com problemas do coração sentem cansaço e dores leves, mas tendem a se acostumar com o desconforto.
Essa síndrome é comum e afeta, principalmente, pessoas sedentárias e com acúmulo de gordura abdominal. Ou seja, pode-se tratar o problema com atividades físicas, perdendo peso e também pelo uso de medicação.
Além disso, ela está associada à mortalidade precoce em indivíduos que não apresentam diabetes e naqueles que possuem diabetes mellitus tipos 1 e 2.
Portanto, alguns profissionais defendem que a melhor forma de analisar o risco de doença cardiovascular é avaliar cada fator de risco isoladamente.
Síndrome metabólica e a sua relação com doenças cardiovasculares
A obesidade central e a gordura visceral, que estão relacionadas à síndrome metabólica, estimulam os processos inflamatórios que se agravam e propiciam doenças vasculares no coração, nas artérias e até no cérebro.
Nos pacientes com diabetes mellitus, a doença arterial coronariana é a principal causa de morte porque os marcadores de resistência à insulina estão associados à complicações cardiovasculares.
Portanto, pode-se considerar essa resistência como um dos pilares da síndrome.
Infelizmente, o cuidado com a diabetes ainda não parece ter reduzido a mortalidade por doenças cardiovasculares. Para esses pacientes, é necessário controlar o nível glicêmico, lipídico corporal e o próprio peso.
Cuidados que devem ser tomados em UTI
Pacientes que sofrem deste mal devem ser bem assistidos em relação ao controle da pressão arterial, dos níveis de açúcar no sangue em jejum e do HDL – colesterol e triglicerídeos.
É fundamental que também sejam realizados exames bioquímicos, assim como o colesterol total, LDL-colesterol, creatinina, ácido úrico, microalbuminúria e proteína C reativa.
Uma vez que a pessoa dá entrada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com um quadro de doença cardiovascular, deve-se seguir o seguinte o procedimento:
- Avaliação médica com cardiologista;
- Eletrocardiograma – caso o cardiologista julgue necessário;
- Encaminhamento do paciente ao serviço de hemodinâmica para realizar uma coronariografia diagnóstica;
- Realização de uma angioplastia coronariana, eventualmente.
A síndrome metabólica pode colocar em risco a recuperação de pacientes obesos, por isso, eles devem receber cuidados especiais em UTI.
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