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Pronto para mais um quiz Somiti? Hoje vamos falar sobre pré-eclâmpsia no ciclo gravídico.
Para explicar sobre pré-eclâmpsia no ciclo gravídico, convidamos Mauro Moraes de Araujo Gonçalves.
Médico clínico e intensivista, Mauro também é instrutor do CITIN, FCCS, FCCS-OB e coordenador da unidade de terapia intensiva maternidade Odete Valadares FHEMIG.
O quiz é oportunidade de testar seus conhecimentos sobre temas importantes do dia a dia do atendimento na urgência, emergência, pré-hospitalar e terapia intensiva.
Vamos lá?
Questão
Paciente 27 anos, primigesta 32 semanas de gestação, pré-natal de risco habitual sem comorbidades prévias, admitida no pronto socorro com quadro de dispneia e edema sistêmico.
Pressão arterial 170 / 120mmhg, FC 110bpm, FR 32irpm, SpO2 91% em ar ambiente, temperatura axilar 36,4 graus edema de membros inferiores +++/4+ e bi palpebral, crepitações em bases pulmonares.
Abdome indolor, dinâmica uterina não evidencia contrações, movimentação fetal presente, batimento cardíaco fetal 140bpm, sem perdas vaginais, colo uterino fechado.
Sobre o caso, é correto afirmar, exceto:
A) Pré-eclâmpsia grave com sinais de disfunção respiratória. Deve-se seguir controle pressórico ambulatorial
B) A paciente tem risco aumentado para evolução de complicações como descolamento prematuro de placenta, crescimento intra uterino restrito, síndrome HELLP
C) As síndromes hipertensivas não são relacionadas a complicações graves do ciclo gravídico
D) A proteinúria é fundamental para o diagnostico de pré-eclâmpsia neste contexto
Comentário
Recentemente, o estudo das alterações e disfunções orgânicas associadas ao quadro de pré-eclâmpsia, principalmente com a identificação de uma síndrome inflamatória, apresentou um novo olhar sobre esta condição de grave repercussão no ciclo gravídico.
O reconhecimento dos órgãos alvo em risco apontam para a terapia precoce e otimizada com foco em estabilização das manifestações de hipoperfusão, interrupção do ciclo inflamatório (frequentemente com a interrupção da gestação) e manejo das complicações puerperais.
A proteinúria pode ser identificada em fases tardias deste processo e já não constitui critério essencial na vigência das disfunções orgânicas descritas associadas à hipertensão.
Resposta certa
D) A proteinúria é fundamental para o diagnostico de pré-eclâmpsia neste contexto
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