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A terapia intensiva está mudando… para melhor! Por isso, o Dia do Intensivista é celebrado anualmente em 10 de novembro. Neste sentido, a data foi definida pela Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB) para homenagear todos os profissionais que atuam em Medicina Intensiva.
Nesta especialidade, o intensivista é treinado para agir de forma objetiva para a manutenção da vida do paciente gravemente enfermo ou para manter a estabilidade clínica em situações específicas, como pós-operatório de grandes cirurgias.
Assim, o intensivista aprende habilidades técnicas, protocolos e se preparam para resolver com precisão todas as situações possíveis dentro de uma UTI.
Até bem pouco tempo era impensável pacientes e familiares integrados à equipe. Isso geraria risco adicional aos processos específicos e complexos das UTIs.
Mas, a partir de 2000 a discussão sobre a mudança do paradigma para cuidado centrado em pacientes e familiares foi iniciada e mais recentemente o termo “cuidado baseado no valor percebido pelo paciente” passa a revolucionar inclusive os modelos de remuneração. E isso é muito saudável.
Por isso, com o passar do tempo e cada vez mais entendemos que não estamos sozinhos… cada profissional foi integrado à equipe inicialmente formada por médicos e enfermeiros. Ou seja, agora é o momento da integração do paciente e de seus familiares. Não temos que fazer da mesma forma.
Objetivos
A energia emanada da constante mudança deve ser a mola propulsora de nosso desenvolvimento. Portanto, quem melhor que o paciente ou seu familiar para saber o que funciona, o que de fato importa?
Assim, temos cada vez mais que entender a equipe como a base do cuidado seguro. Temos cada vez mais que ouvir, que compreender. Temos que deixar de fazer da mesma forma. Para isso, os familiares orientados adequadamente são bem vindos em todos os momentos. Ou seja, são estimulados a falar, a opinar durante a construção do plano de cuidados.
Pacientes são cada vez mais liberados diretamente para sua casa. Estamos cada vez mais adeptos a perguntar “Por que não?” Estamos adquirindo uma valiosa capacidade: a de nos importarmos! Quem é essa pessoa? Como está inserida na família? O que é importante para ela?
Assim sendo, estamos compreendendo que a verdadeira comunicação é aquela que conhece o interlocutor. O que ele precisa. O que ele consegue ouvir. Estamos compreendendo que a verdadeira comunicação é feita través da compaixão.
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