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As doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio, estão associadas à circulação sanguínea e a hemodinâmica é um procedimento minimamente invasivo que permite a visualização dos vasos sanguíneos, possíveis obstruções nas artérias coronárias e o funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco.
Nas Unidades de Terapia Intensiva, o paciente criticamente enfermo é aquele no qual há um ou mais sistemas fisiológicos descompensados ou em risco de descompensação, condições que colocam a vida do paciente sob risco.
Uma das funções da Unidade de Terapia Intensiva é prover a equipe assistente de dados de monitorização para a prevenção/manejo dessa descompensação e seguimento do tratamento instituído.
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A monitorização de dados vitais é uma das mais importantes e essenciais ferramentas no tratamento de pacientes críticos. Hoje em dia, na prática clínica, é possível obter e analisar uma grande variedade de sinais fisiológicos por meio de diferentes técnicas, tanto invasivas e não-invasivas.
Com a monitorização hemodinâmica básica, é possível obter facilmente à beira do leito e de forma contínua dados diretos e indiretos do status fisiológico / hemodinâmico. O paciente é monitorizado por meio de eletrodos e dispositivos específicos e os dados são transmitidos para um monitor.
Como funciona a hemodinâmica?
A análise de frequência cardíaca, pressão arterial não invasiva e eletrocardiograma mostram um panorama geral da homeostase cardiovascular. Alterações nesse parâmetro podem significar má perfusão tecidual, mostrar presença de quadros cardíacos graves, como arritmias malignas ou infarto agudo do miocárdio. Servem com parâmetros também para o tratamento de quadros de choque, guiar ressuscitação volêmica, etc.
A monitorização de débito urinário é de suma importância para avaliação da própria função renal, além de avaliação de balanço hídrico e guia para ressuscitação volêmica.
Oximetria de pulso e frequência respiratória nos dão parâmetros da função ventilatória e troca de gases, que irão determinar necessidade de suporte ventilatório invasivo (intubação orotraqueal), ajuste de parâmetros ventilatórios, necessidade de suplementação de oxigênio, etc.
Na posse desses dados, os profissionais de saúde podem diagnosticar problemas, monitorizar evolução e guiar tratamentos.
Também existem maneiras mais avançadas e invasivas para monitorar dados vitais de um paciente. São algumas delas:
• Pressão arterial invasiva
• Pressão venosa central
• Monitorização por cateter de Swan Ganz
• Vigileo
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Os dados obtidos desses dispositivos nos dão parâmetros mais fidedignos de débito cardíaco, pressão arterial, volemia, pressões intracardíacas e intravasculares, por meio de punções vasculares profundas e inserção de cateteres com sensores específicos.
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