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Entenda o que é a Sepse, confira dados sobre a doença e saiba como prevenir ou reduzir seus malefícios
O dia 15 de maio foi estipulado como o Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar pela Lei nº 11.723, de 23 de junho de 2008. A data é propícia para alertar sobre a inflamação conhecida como Sepse.
O que é a Sepse?
A sepse (conhecida também, errôneamente, como “infecção generalizada”) é uma inflamação que acomete todo o corpo do indivíduo quando este tem uma infecção em determinado local (por exemplo pneumonia, infecção urinária, meningite, etc).
Assim, qualquer infecção pode levar à sepse. Esta inflamação pode afetar os órgãos (pulmões, coração, rins cérebro, etc) e impedir o seu funcionamento correto. Por isso a sepse é uma situação muito grave que pode determinar falência de órgãos e, consequentemente, a morte.
Dados sobre a Sepse
A sepse é uma doença que causa, a cada ano, um número aproximado de seis milhões de óbitos em todo o mundo, a maioria dos quais passíveis de prevenção.
Neste sentido, a vice-presidente da Abramede MG, Maria Aparecida Braga, afirma que a Sepse é um grave problema de saúde pública em nosso meio, com elevadas e injustificadas taxas de morbimortalidade. “O reconhecimento precoce da síndrome é um dos fundamentos para redução desses números.”
Segundo o ILAS (Instituto Latino Americano de Sepse), a doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado, devido à necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe médica.
Em 2003 aconteceram 398.000 casos e 227.000 mortes por choque séptico no Brasil, com destinação de cerca de R$ 17,34 bilhões ao tratamento.
Assim, a implantação de protocolos de identificação precoce e resposta rápida ao diagnóstico da sepse é uma das ações mais eficazes contra a doença.
Como prevenir a Sepse?
Para prevenir a Sepse, é importante adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, prática de atividades físicas e cuidados com a saúde mental, de modo a manter o sistema imune atuante.
Ou seja, o hábito de lavar as mãos com frequência, evitar aglomerados e não expor outras pessoas a doença, também são medidas importantes. Prevenindo infecções, é possível prevenir a Sepse.
Existem vacinas disponíveis para alguns germes causadores de pneumonias, como o pneumococo.
Além disso, é importante não usar antibióticos por conta própria ou prescritos por leigos, uma vez que o uso incorreto de antibióticos tem sido o principal responsável por aumentar as infecções resistentes aos medicamentos, agravando o problema da inflamação.
É importante também que os hospitais estejam em dia com os protocolos de controle de infecção hospitalar e ao uso correto dos antibióticos.
Como reduzir os malefícios da Sepse?
Para reduzir os malefícios da inflamação, é importante procurar imediatamente atendimento médico em caso de sintoma ou sinal de infecção como tosse, expectoração, febre, boca seca, falta de ar, taquicardia, tontura, sonolência, alteração do estado mental como sonolência, agitação ou confusão mental, alteração da cor ou redução da urina.
Além disso, é importante que o médico esteja apto a reconhecer infecções, e, consequentemente, a sepse. Assim, o atendimento pode ser feito pelo médico de família, o emergencista ou o intensivista.
Qual será o tratamento inicial para tratar a Sepse?
O tratamento inicial para tratar a Sepse consistirá, fundamentalmente, na realização de alguns exames, incluindo culturas para identificar o germe, hidratação e antibióticos. Nos casos graves, este tratamento será feito no CTI.
Caso a infecção seja definida e haja indicação de tratamento no domicílio, é possível prevenir a sepse usando os antibióticos nas doses corretas e pelo tempo determinado pelo médico.
Para complementar, assista a palestra da representante do ILAS (Instituto Latino Americano da Sepse), Flávia Machado, durante o ’47th Critical Care Congress, Sepsis: A Threat That Needs a Global Solution.’
Veja também: A implementação de protocolos clínicos gerenciados no tratamento da Sepse
A Somiti e a Abramede-MG, cientes da necessidade da capacitação das equipes e do estabelecimento de protocolos assistenciais nas unidades de atendimento inicial aos pacientes, desenvolveu o SAVI – Suporte Avançado de Vida em Infectologia.
Neste sentido, trata-se de curso de imersão teórico-prático, baseado em simulação realística de casos clínicos que certamente ajudará as equipes assistenciais a colocar o paciente no centro do cuidado, contribuindo para a qualidade assistencial.
O presidente da Somiti, Hugo Urbano, acrescenta que a iniciativa visa propiciar aos emergencistas, intensivistas, hospitalistas e membros das equipes de CCIH, educação avançada em ambiente de simulação realística.
“A Somiti é uma instituição sem fins lucrativos e tem no SAVI o compromisso com o ensino. Toda renda arrecadada é revertida para melhorias dos recursos e para ampliar a qualificação dos profissionais.”
Para se capacitar acesse o site do nosso centro de treinamento e conheça nossos cursos. Com a proposta de capacitar os participantes a salvarem vidas, promovemos cursos a um valor acessível, sem fins lucrativos, apenas para cobrir os custos de realização.
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