Por que fazer o curso MAVIT na Somiti?

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MAVIT – Quem trabalha na área da saúde já deve ter vivenciado alguma situação em que o paciente estivesse em insuficiência respiratória ou necessitasse de intubação traqueal para proteção das vias aéreas.

Outra experiência comum é a ansiedade que geralmente antecede este procedimento, considerando que qualquer complicação pode levar a consequências catastróficas.

Assim, pensando na importância da segurança e eficácia do manejo da vias aéreas e, também, na tranquilidade do profissional que irá executá-lo, o curso Manejo de Vias Aéreas e Intubação Tranqueal (MAVIT), desenvolvido pela Somiti, aborda o manejo das vias aéreas em diferentes cenários, capacitando o aluno para antecipação das dificuldades, preparação de planos alternativos, avaliação da via aérea e no uso dos dispositivos para intubação traqueal.

Alunos do curso MAVIT realizado em Londrina, avaliaram o curso em diversos aspectos. Confira abaixo:

EXPERIÊNCIA

“Desde que me formei, trabalho com manejo das vias aéreas em Pronto Atendimento, pré-hospitalar e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Minha clientela varia de zero a 100 anos e é proveniente dos sistemas publico e privado.

Há alguns anos estava na UTI geral em que trabalhava e deparei-me com uma paciente obesa, internada por insuficiência respiratória, intubada e com sedação.

Ocorreu uma extubação acidental. Eu estava no balcão de prescrição, me assustei e fui correndo atendê-la. Daí foi àquela correria! Puxado o carrinho de parada, com a equipe desorganizada, um prepara e testa o balonete do tubo com fio guia, outro atrapalhado com a montagem do ambu com máscara e outro sem saber qual medicação pegar. A sorte que a paciente ventilava bem com a máscara.

Quando fiz a laringoscopia, a lâmina era curta, a luz era fraca e apagava, a paciente estava em anasarca e tinha macroglossia e pescoço curto. Só consegui visualizar a epiglote e olha lá! Na época eu nem conhecia o Bougie e o hospital não dispunha de máscara laríngea.

Pedi para colocar coxim para esticar mais o pescoço, mas não tinha na unidade, pensei em improvisar com toalhas ou lençóis, mas foram buscar na rouparia fora da UTI.

Pedi para chamarem ajuda e veio rapidamente um colega intensivista da UTI ao lado, que assumiu minha posição e também não conseguiu visualizar nada. O colega chamou o anestesista, com o aviso de não intubação e necessidade de trazer outros dispositivos.

Naquela manhã havia dois anestesistas no bloco cirúrgico, porém não puderam vir de imediato porque estavam atendendo intercorrências e também não enviaram outros dispositivos.

A opção foi por mais uma tentativa, mas a intubação foi esofágica, porque não havia visualização alguma. Retira tubo, paciente regurgita o conteúdo gástrico e o aspirador não funciona. O paciente bronco aspirou, daí não se conseguiu ventilar mais e evoluiu rapidamente para PCR. Inicia-se a massagem cardíaca.

Aquela correria! Chega então o anestesista com o videolaringoscópio e consegue intubar, mas não é fácil numa situação de PCR. A paciente retornou ao ritmo sinusal com pulso e pressão. Após alguns dias com estabilização clinica e desmame das drogas vasoativas e da sedação recebeu alta para o semi-intensivo ainda intubada, porém sem drive respiratório devido ao estado neurovegetativo por hipóxia cerebral. Após choque séptico foi a óbito. Esse caso foi uma tragédia difícil de esquecer!”

MOTIVAÇÃO

“O que me motivou a participar do MAVIT é porque quero aperfeiçoar a laringoscopia direta e antever uma dificuldade na intubação; usar dispositivos supraglóticos e realizar acesso cirúrgico á via aérea.

Minhas expectativas em relação ao curso são: treinar, tomar decisões rápidas e corretas em situações de emergência, com algoritmos que fiquem na minha cabeça.”

CURSO

“Estou  satisfeito com o curso da Somiti. É muito produtivo, o livro é completo e o professor incrível! Nas estações práticas tivemos simulações ideais para o treinamento e a importância de seguir um algoritmo. O curso modificou minha rotina no atendimento de emergências em vias aéreas.”

ATUAÇÃO

“Não tenho mais receio de enfrentar eventos adversos e prever uma via aérea difícil. Hoje tenho alternativas para via aérea avançada. Antes não costumava deixar o paciente em posição olfativa e já implementei isto em toda intubação.”

MATERIAIS E MEDICAMNETOS

“Agora checo os materiais de forma sequencial. Tem que selecionar antes as boas lâminas de laringoscopia. Estou providenciando Bougie, máscara laríngea, tubo laríngeo, laríngeo óptico e vou deixar no meu armário para colocar ao lado do paciente.  Não disponho disto na maioria dos estabelecimentos em que trabalho.  Conversei com a supervisão e fizeram cotação para compra da maleta de via aérea difícil, vamos ver se não é só promessa. Estou usando bloqueador neuromuscular em todos os casos. Hoje consigo escolher a medicação mais adequada para cada caso, porque confiro as medicações antecipadamente.”

EQUIPE

“Estou fazendo sempre a orientação da equipe para definir os papéis, quem vai checar o quê e quem será responsável por cada material. Faço comentários com a equipe após a intubação e estou preparando uma atualização, junto com a educação continuada dos diferentes locais em que trabalho.”

RECOMENDAÇÃO

“Recomendo o MAVIT a todos os profissionais que trabalham em urgência e emergência. É dever aprimorar algo tão importante e com consequências desastrosas se não obtiver sucesso. É essencial disseminar este conhecimento entre os colegas.”

Fonte: Discurso do Sujeito Coletivo, alunos do curso Mavit, Londrina, Dr. Marco Antônio Buges, 8 de novembro de 2018. O trabalho de especialização em Emergência, do médico Marco Antônio Buges, foi baseado no Mavit. 

Baixe aqui o capítulo 11 do livro MAVIT, desenvolvido pela Somiti. Nele é apresentada uma estratégia extremamente útil e tranquilizadora nos casos de intubações difíceis inesperadas, principalmente em casos onde não é possível ventilar bem o paciente: o uso dos dispositivos supraglóticos.

Saiba mais sobre o curso MAVIT da Somiti.

Para se capacitar acesse o site do nosso centro de treinamento e conheça nossos cursos. Com a proposta de capacitar os participantes a salvarem vidas, promovemos cursos a um valor acessível, sem fins lucrativos, apenas para cobrir os custos de realização.

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