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Pronto para mais um quiz Somiti? Hoje vamos falar sobre atualização dos protocolos de ACLS.
Para explicar sobre o assunto, convidamos o cardiologista Lucas Lima de Carvalho.
Ele é especialista em Cardiologia pela SBC; especialista em Terapia Intensiva pela AMIB; pós-graduado lato sensu em Emergências Médicas/CNMG; e diretor de cursos e instrutor do BLS e ACLS/Somiti.
O quiz é oportunidade de testar seus conhecimentos sobre temas importantes do dia a dia do atendimento na urgência, emergência, pré-hospitalar e terapia intensiva.
Vamos lá?
Questão – atualização dos protocolos de ACLS
Sobre a atualização dos protocolos de ACLS, baseada nas evidências dos últimos trabalhos científicos, qual é a assertiva correta:
A) Segundo o estudo PARAMEDIC2, o uso de adrenalina durante o atendimento de PCR melhorou desfechos clínicos e neurológicos.
B) De acordo com o ALPS trial, a utilização de antiarrítmicos durante o atendimento de PCR em FV ou TV sem pulso é responsável por redução da recorrência de arritmias malignas pós-retorno à circulação espontânea (RCE).
C) Uma metanálise publicada em 2018 mostrou que as compressões manuais têm a mesma eficácia que o uso dos compressões mecânicos tipo Lucas® no que diz respeito à sobrevida e desfechos neurológicos.
D) O uso de dispositivos supraglóticos pré-hospitalar melhora a possibilidade de o paciente sair vivo do hospital pós-parada cardiorrespiratória.
Resposta certa
Letra C: Uma metanálise publicada em 2018 mostrou que as compressões manuais têm a mesma eficácia que o uso dos compressões mecânicos tipo Lucas® no que diz respeito à sobrevida e desfechos neurológicos.
Comentário – atualização dos protocolos de ACLS
Em 2018, a revista Ressuscitation publicou uma metanálise de 7 trials (cerca de 13 mil pacientes), em que comparou-se desfechos clínicos e neurológicos daqueles pacientes ressuscitados manualmente versus dispositivo específico de compressão. Não houve diferença estatísticas.
O trial PARAMEDIC2 mostrou que o uso de adrenalina em atendimento de PCR melhora a taxa de ressuscitação, porém o desfecho neurológicos é três vezes pior.
O ALPS trial não mostrou diferença significativa com o uso de antiarrítmico durante o atendimento de PCR na taxa de novas arritmias após RCE. No estudo AIRWAYS2, publicado na JAMA, mostrou que o uso de dispositivos supraglóticos não alterou desfechos clínicos nos pacientes vítimas de PCR quando utilizados no pré-hospitalar.
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